
Abobalhada, tentava responder o que ele lhe perguntava. (Onde estavam suas coisas?) Queria ir para onde pudesse gritar que já não sabia mais o que fazer de si. Que o quer. Apenas isso: quer muito. E não aceita não como resposta. Nem “tem, mas acabou”. Fez reserva até.
Acredite. Abra a agenda dela. Está ali o dia do único encontro. E o do desencontro. E o do atropelo. E aquele em que soube. Teriam sido marcados?
Conclui que é hora de rasgar tanta coisa que já foi. Que não diz mais nada de ninguém aqui. A ninguém.
Ele já está ali no carro lhe apressando de novo. Falando do resultado do jogo. E para não esquecer do guarda-chuva da Clarinha. Não, não esqueceu, está tudo aqui. Menos ela. Que está não sabe bem onde. De súbito, seu pensamento clareou: “Talvez em você”.
Aline, adorei teu texto...
ResponderExcluirtu escreve muito bem...
bjok, flor...
Déborah,
ResponderExcluirUm elogio desses de alguém que escreve super bem como vc, me fez ganhar o dia. Super obrigada!
Bjs,
Aline